Buscapé

domingo, 14 de agosto de 2011

FONTES POLUIDORAS ATMOSFÉRICAS

São diversas as fontes poluidoras da ATMOSFERA, a saber:
A nível nacional destacam-se pelas suas emissões,as Unidades Nacionais e a Produção de Energia, como a geração de energia elétrica, as refinarias, fábrica de pasta de papel, siderúrgicas, cimenteiras e indústria química de adubos. A utilização de combustíveis para a produção de energia é responsável pela maior parte de emissões de SOx e CO2 contribuindo ainda, de forma significativa para as emissões de CO e NOx. O uso de solventes em colas, tintas, produtos de proteção de superfícies, aerosóis, limpeza de metais e lavanderias é responsável pela emissão de quantidades apreciáveis de Compostos Orgânicos Voláteis.

sábado, 13 de agosto de 2011

DOENÇAS CAUSADAS PELA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

Doenças causadas pela poluição atmosférica

Sabemos que a poluição atmosférica tem causado sérias doenças aos seres humanos. Vejamos a seguir:
"Este tipo de poluição tem provocado muitos problemas nas grandes cidades. A saúde das pessoas, por exemplo, é a mais afetada com a poluição atmosférica. Várias doenças respiratórias como a bronquite, rinite e asma levam milhares de adultos e crianças aos hospitais todos os anos. A poluição também tem causado danos aos ecossistemas e ao patrimônio histórico e cultural. Resultado desta poluição, a chuva ácida

PROBLEMAS MAIS CONSTANTES RESULTANTES DA POLUIÇÃO

PROBLEMAS MAIS CONSTANTES RESULTANTES DA POLUIÇÃO


1. Lacrimação exagerada e infecções nos olhos, como conjuntivite.
2. Ardência na mucosa que reveste o nariz e a garganta, tosse e dificuldade para respirar. Agrava quadros de rinite e sinusite.
3. Os poluentes caem na circulação, colaborando para processos inflamatórios que levam a doenças como infarto e derrame.
4. Para cada 10 microgramas por metro cúbico de material particulado fino (MP2,5) acima do limite estabelecido internacionalmente (25 microgramas), o número de internações por problemas cardíacos e respiratórios sobe 10%. Nospulmões, essas substâncias podem causar doenças como asma, bronquiolite e até pneumonia.
5. Irritações na pele e alergias.

PREZUÍZOS PARA A SAÚDE - INVERSÃO TÉRMICA


Inversão térmica
Trata-se de uma condição meteorológica na qual uma camada de ar quente se sobrepõe a outra mais fria, o que também dificulta o afastamento dos poluentes presentes nas áreas mais próximas da superfície.     

PARA RESPIRAR MELHOR 

Medidas para amenizar os efeitos do tempo seco e da poluição

Beba mais água
Desidratada, a mucosa que reveste o nariz, a boca e a garganta perde capacidade de expelir agentes externos, como poluição, vírus e bactérias. O ideal é ingerir, no mínimo, um copo a cada três horas.
Hidrate os olhos e lave o nariz
Colírios com composição semelhante à da lágrima, disponíveis nas farmácias, evitam irritação e infecções em dias muito secos. Outra dica é lavar o nariz com soro fisiológico.
Utilize umidificador
O ideal é usar entre 10h e 16h, quando a umidade é mais baixa. Atenção com a limpeza do aparelho, para que fungos e bactérias não proliferem. Na falta dele, coloque no ambiente uma bacia de água ou toalha molhada.
Limpe o chão com pano úmido
O tecido é melhor que a vassoura e o aspirador, que acabam espalhando a poeira no ambiente.
Evite atividades ao ar livre
Se estiver em parques, por exemplo, fuja do período que vai das 10h às 16h. Se for se exercitar em ruas e avenidas, evite os horários de pico do trânsito.
Use ar-condicionado
Embora resseque um pouco o ar, estudos mostram que o uso de ar-condicionado com filtros novos e limpos reduz em até 40% a quantidade de partículas suspensas nos cômodos em que está instalado.
Prefira morar em andares intermediários
Em um prédio, enquanto os andares mais baixos estão mais expostos à poluição emitida pelos carros, como as partículas finas e o monóxido de carbono, os mais altos sofrem com as concentrações de ozônio. Apartamentos intermediários, entre o 4º e o 6º andar, tendem a registrar melhor qualidade de ar.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011



CONSEQUENCIAS DOS FATORES AMBIENTAIS NA SAÚDE

A atmosfera sustenta o planeta Terra e protege a vida contida nele contra a radiação cósmica e meteoritos. Porém, ao mesmo tempo, a atmosfera carrega material nocivo para o trato respiratório colocando a saúde humana sob risco. As vias aéreas representam a maior área de superfície epitelial do corpo humano em contato direto com o meio externo e, como conseqüência, é a que mais sofre com as agressões advindas deste contato. 

Diariamente, um adulto normal respira em média 15 kg de ar, ingere 1,5 kg de alimento e 2 kg de água. Essa grande quantidade de ar inspirado pode ser ainda aumentada em 20 vezes com o aumento do esforço físico. O ar contém partículas inorgânicas, microrganismos vivos e mortos, gases, vapores e fumaça. Mudanças de temperatura, umidade e composição do ar, mesmo pequenas concentrações de poluentes, podem se constituir em uma grande carga para o trato respiratório.

O nariz constitui a primeira linha de defesa do sistema respiratório contra a entrada de agentes agressores, executando várias funções como umidificação, aquecimento e filtração do ar inspirado e transporte mucociliar. O nariz responde a uma variedade de estímulos ambientais e sua eficiência pode ser afetada por vários fatores, como anatomia e volume da cavidade nasal, distribuição do fluxo sangüíneo, temperatura e umidade da mucosa, estresse emocional, alergias, diabetes, asma, respiração bucal, tabagismo, decúbito supino, gravidez, agentes farmacológicos, poluição atmosférica, temperatura e umidade do ar. Muitas dessas condições e circunstâncias alteram a mucosa nasal, produzindo ressecamento ou congestão nessa região.

A temperatura é um dos parâmetros de qualidade do ar que respiramos. A temperatura do ar tem efeitos sobre processos químicos, físicos e biológicos em geral, e também sobre o equilíbrio térmico corporal e performance física e mental do homem. Em geral, o ar das cidades é 1oC a 2oC acima da temperatura do ar da região que as circunda, produzindo um fenômeno de aquecimento em ilha. 

Outro importante fator de qualidade do ar é a umidade. O vapor de água entra na atmosfera através da evaporação das superfícies dos oceanos, rios, lagos, vegetação e solo. Em geral, o conteúdo de vapor de água atmosférico de cada localidade varia sazonalmente, sendo normalmente menor no inverno e maior no verão. Apesar dos processos de combustão emitirem vapor de água na atmosfera, as umidades relativa e absoluta das cidades são aproximadamente 6 a 18% menores comparadas com a zona rural, devido às altas temperaturas registradas nas cidades. Quando o ar é aquecido ele aumenta a sua capacidade de carregamento de vapor de água. O limite inferior de 30% de umidade relativa do ar inspirado diminui significativamente a umidificação da mucosa das vias aéreas superiores. 

Exposições ao ar seco e frio, mesmo curtas, podem promover redução da temperatura e umidade da mucosa nasal e comprometer o condicionamento do ar inspirado e transporte mucociliar. Entre as funções do trato respiratório, o transporte mucociliar é o mais sensível indicador de mudanças na umidificação do ar inspirado. A diminuição do transporte mucociliar pode também favorecer a ocorrência de infecções respiratórias e indicar a gravidade da doença. O ar frio reduz o fluxo sangüíneo da mucosa nasal, causa congestão nasal e aumenta a resistência ao fluxo aéreo durante a respiração. A inspiração de ar seco e frio estimula mecanismos neuronais das vias aéreas envolvidos com hiper-responsividade. A ativação de receptores de frio ou osmorreceptores na mucosa nasal induz resposta broncoconstritora em indivíduos saudáveis. A exposição ao ar frio e seco (umidade relativa de 20% a 22oC) induz sensação de dor, inflamação, rinorréia em muitos indivíduos e aumenta a tonicidade do muco que recobre o epitélio do trato respiratório. Estudos experimentais em animais mostram que a redução da umidade absoluta do ar inspirado induz alterações das propriedades físicas do muco respiratório. Se a magnitude da agressão aumenta, a progressão da disfunção é acelerada. 

Os efeitos da poluição atmosférica sobre a saúde humana, especialmente sobre o sistema respiratório, são inúmeros. A irritação da mucosa das vias aéreas é um dos mais precoces e evidentes, alterando consideravelmente a qualidade de vida. A contínua agressão induzida pelos poluentes atmosféricos assume características de processo inflamatório crônico, com alterações do epitélio de vias aéreas e efeitos prejudiciais sobre importantes mecanismos de defesa, em particular o transporte mucociliar. A poluição atmosférica afeta especialmente populações específicas, como crianças e idosos, os quais apresentam risco aumentado de desenvolvimento de doenças respiratórias. 

Concluindo, o ar seco, frio e poluído pode produzir efeitos prejudiciais sobre a mucosa nasal, alterando a capacidade dessa região de condicionamento dos gases inspirados e remoção de agentes nocivos à saúde, além de causar sintomas nasais. As crianças, idosos e indivíduos portadores de doenças respiratórias e/ou cardíacas são potencialmente afetados por alterações da qualidade do ar.